domingo, 20 de novembro de 2011

undefined

Não sei por que a gente faz isso. A minha vontade agora é de te bater, que nem os caras do ufc fazem. E o pior de tudo é que eu me importo, sendo que nem deveria me importar. Afinal, não sou sua mãe e nem sua namorada pra ficar falando o que você tem que fazer ou deixar de fazer e me preocupando com esse tipo de coisa. Esse talvez seja o problema. A gente não namora com medo do compromisso, e acho que é isso que acaba complicando tudo.

Oras, a solução é tão simples: ''comecem a namorar''. Mas na verdade não é tão simples assim. A única diferença é que no namoro a gente estaria adicionando um rótulo, fixando regras e arrumando algumas justificativas para nossas preocupações.

Na teoria, eu não deveria sentir ciúmes de você, porque você não é nada meu. Na teoria, eu não deveria me preocupar com você ficando com outras meninas, porque você não é nada meu. Na teoria, eu não deveria ficar brava com as merdas que você faz, porque você não é nada meu. Na teoria, eu não deveria ficar mal cada vez que a gente briga por besteira, afinal, você não é nada meu.

Mas na prática já é outra coisa. SIM, eu sinto ciúmes de você. SIM, eu fico mal só de imaginar você ficando com outras meninas. SIM, eu fico brava com as merdas que você faz, tão brava que dá vontade de te bater. E SIM, toda vez que a gente briga eu fico mal, meu humor fica uma droga, meu dia estraga. Porque é inevitável, não dá pra falar de jeito nenhum que você não é nada meu, seria como te considerar ''só mais um que eu conheci'', e você nunca foi só mais um para mim.

O engraçado é que também é assim pra você. E nós não somos namorados, e sentimos tudo isso. Sempre que vêm falar de você pra mim, referem-se ao meu ''namorado'' e eu sempre digo que ''não, a gente não tá namorando''.

Não estou dizendo seria uma boa começar a namorar. Só digo que isso me deixa cada vez mais confusa em relação à gente, porque eu nunca sei como me referir a você, nunca sei quais são as nossas regras, nunca sei o que é certo e errado na hora dos sentimentos. E como diria Sócrates, falando de nós dois, ''só sei que nada sei''.

domingo, 23 de outubro de 2011

The Nicest Thing

Quem diria que uma garotinha como eu fosse encontrar o menino que desejava e que esperava da forma mais diferente do mundo. Nesse post que eu fiz um ano antes de te conhecer, eu meio que previ o que aconteceria. Só que não foi comigo esperando sentadinha no banquinho da praça. Eu não previ a distância e os outros obstáculos que a gente acaba sempre enfrentando. Não previ esse nosso ciclo maluco de brigar e sempre voltar pro outro no final. E, principalmente, eu não previ que me sentiria tão bem com esse ''garoto dos sonhos'', que cada ''eskimo kiss'', cada abraço, que cada momento juntos( mesmo sendo pouquíssimos) fossem os mais especiais que já tive e me fizessem tão bem. Como eu já disse mil vezes, nós somos inexplicáveis. E eu posso com certeza afirmar que você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci, e o que eu sinto por você é muito mais forte do que eu já senti pelos outros. Fico imaginando como seria se estivessemos juntos, como será algum dia se a gente ficar junto. Porque apesar de tudo, tanto eu como você acreditamos em nós dois. Mesmo você sendo idiota... você é o meu idiota. Eu te amo.

Nicest Thing - Kate Nash
Tudo que eu sei é que você é tão adorável
Você é a coisa mais adorável que já vi
Eu queria que nós levássemos isso adiante
Ver se podemos ser algo.

Eu queria que eu fosse a sua garota favorita
Eu queria que você pensasse
Que eu fosse a sua razão de estar no mundo
Eu queria que meu sorriso fosse o seu sorriso favorito
Eu queria que a maneira como eu me visto
Fosse o seu estilo favorito

Eu queria que você não conseguisse me entender
Mas você sempre quis saber o que eu planejava
Eu queria que você segurasse a minha mão
Quando eu estivesse chateada
Eu queria que você nunca esquecesse
O meu olhar quando nos vimos pela primeira vez

Eu queria que eu tivesse uma marquinha na pele
De que você gostasse secretamente
Porque estaria num lugar escondido onde ninguém
poderia ver
Basicamente, eu queria que você me amasse
Eu queria que você precisasse de mim
Eu queria que você entendesse que quando eu pedisse
Dois torrões de açúcar, na verdade eu quero três

Eu queria que sem mim o seu coração se partisse
Eu queria que sem mim você passasse toda suas noites
acordado
Eu queria que sem mim você não pudesse comer
Eu queria ser a última coisa em que você pensasse
antes de dormir

Tudo que eu sei é que você é a coisa mais adorável que
eu já vi
Eu queria que nós pudéssemos ser algo

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

two thousand and eleven

Nossa, faz mais de um ano que eu não posto aqui. Desde fevereiro do ano passado.. Abandonei o blog, tadinho. Voltei a escrever porque 1)lembrei que existe 2)acho que vai ser bom pra terapia 3)simplesmente deu vontade.

Um ano se passou, sabe como é isso? TANTA coisa aconteceu nesse decorrer de um ano. Mais de um, aliás. Entrei num rolo enorme com um menino que conheci numa viagem, namorei com o meu melhor amigo, terminei o namoro, voltei a ficar com o menino da viagem, ''voltei'' com o ex-namorado melhor amigo, resolvi o que queria da vida, me apaixonei pelo ''casinho de viagem''(mas a minha vida amorosa merece um outro post).

Fui pro colegial, debutei na sociedade, escolhi uma viagem pra Disney como toda debutante que não tem saco para festas e que é fascinada por compras. Conheci meus ''ídolos'', descobri que eles não eram meus ídolos e que eu podia gostar de coisa melhor, o que eu comecei a fazer. Com a transição do fundamental para o ensino médio, veio junto no pacote algumas notas vermelhas, perda de algumas amizades, preocupação com o vestibular, desgaste de outras amizades, e novas amizades. Não podia deixar de vir as milhares festas de 15 anos, as milhares horas de estudo no começo do ano e o desenvolvimento de doenças psicossomáticas.

Comecei a fazer terapia, percebi que não é coisa só de louco, percbi também que eu não era tão calminha e controlada como eu pensava ser. O fato é que todas essas coisas desse 2011 me causou um estresse psicológico enorme, e o meu corpo respondeu a esse estresse ''criando'' doenças que eu pensava não ser capaz de controlar. Pena(ou sorte) que eu descobri isso há pouco tempo atrás. Ou seja, meu organismo é perfeito mas o estresse da minha mente cria essas doenças. Repetindo, eu não sou louca.

E lendo esse blog eu ainda encontro posts muito antigos falando que meus anos anteriores foram horriveis. Aquela foi a melhor época até agora, principalmente 2010, mas eu não postei aqui durante essa época. Claro, eu me divertia demais pra lembrar que isso existia.

Só que não dá para falar que 2011 foi um ano bom, principalmente pela minha saúde. Amizades também não foi um ponto tão positivo. Muito menos vida amorosa. Acho que na verdade tudo eclodiu ao mesmo tempo juntando ao meu ''drama adolescente'' e pra piorar a situação eu fiquei doente. Não vejo a hora de acabar e começar 2012 à mil, cheia de planos, pensamentos positivos e mais adaptada a toda essa loucura.